Imagens finalistas do prêmio Wellcome Image Awards

As 20 imagens finalistas do prêmio Wellcome Image Awards, que mostra o melhor das imagens científicas, foram anunciadas. Uma delas é este corte transversal da língua de um gato, feito por David Linstead.
A criatura da foto acima é o bicudo-do-algodoeiro, um besouro encontrado na entrada de uma casa de subúrbio. O besouro é uma praga que se alimenta e põe ovos no algodoeiro. A foto foi feita a partir de várias imagens de um microscópio eletrônico de varredura. O autor, Daniel Kariko, mora nos Estados Unidos.
Com a aparência de uma bola de golfe, essa imagem é, na verdade o olho de um pulgão, também capturado através de um microscópio eletrônico de varredura. A foto é de Kevin Mackenzie, da Universidade de Aberdeen. O olho é feito de milhares de unidades repetidas conhecidas como omatídeos – cada uma com pequenas lentes da superfície. Cada lente se volta para uma direção levemente diferente e, juntas, elas produzem uma imagem em mosaico. Isso permite que o animal veja movimentos muito rápidos, mas não perceba detalhes sutis ou objetos que estão longe.
Esta foto de Mark Bartley, que trabalha no Hospital Addenbrooked em Cambridge, mostra as costas de uma mulher de 79 anos, mostrando uma coluna extremamente curvada. A aparência de corcunda é conhecida como cifose e causa a parte superior das costas e os ombros a se encurvarem para a frente.
Este arco-íris colore a imagem de células nervosas em um corte vertical do cérebro de um rato adulto. A foto foi feita com um microscópio confocal por Luis de la Torre-Ubieta, que trabalha na Universidade da Califórnia em Los Angeles, nos Estados Unidos.
A imagem mostra os padrões intrincados encontrados no estômago de uma cabra – mais precisamente, do retículo, a segunda das quatro câmaras estomacais encontradas em ruminantes. A foto, feita por Michael Frank, é de um espécime preservado no Royal Veterinary College em Londres.
A imagem é uma representação colorida do sistema nervoso de uma mosca-das-frutas. Fotos feitas em um microscópio eletrônico de transmissão foram usadas para criar um mapa da área, mostrando os neurônios, que carregam mensagens e respostas pelo organismo. A imagem foi produzida por Albert Cardona, do Instituto Médico Howard
Outro mapa colorido, desta vez do rim de um rato, mostra o momento em que o órgão quebra o alimento para produzir energia. As cores sinalizam as reações químicas. A imagem foi criada por cinco pessoas que trabalharam em diversas partes dos EUA – Jefferson Brown, Robert Marc, Bryan Jones, Glen Prusky e Nazia Alam.
Estes galhos azuis pertencem a um neurônio encontrado no cérebro de um rato. A foto foi criada em um microscópio eletrônico de varredura por M. Hausser, Sarah Rieubland e Arnd Roth, da UCL em Londres.
Os répteis tuatara, da Nova Zelândia, são o que resta de um grupo de animais que dividiu a Terra com os dinossauros. O nome do animal vem dos espinhos em seu pescoço, suas costas e seu rabo – tuatara é uma palavra maori que significa "costas cheias de espinhos". Esta é uma microtomografia computadorizada do crânio e das pernas dianteiras de um tuatara, criada por Sophie Regnault, do Royal Veterinary College em Londres.
Esta imagem feita com um microscópio eletrônico de varredura mostra uma única célula cerebral na qual foi feito um buraco retangular. Os cientistas fizeram o buraco para estudarem a maneira como partículas nanométricas – mostradas em vermelho e marrom – interagem com a superfície, para ver se elas podem ser boas transportadoras de medicamentos para tratar tumores. A foto foi criada por Khuloud Al-Jamal, Serene Tay e Michael Cicirko.
Esta imagem, feita por Maurizio De Angelis, parece saída de uma ficção científica. É uma ilustração de grãos de pólen sendo liberados de uma flor da família Asteraceae, da qual fazem parte o girassol e a margarida.
Esta imagem, feita por Maurizio De Angelis, parece saída de uma ficção científica. É uma ilustração de grãos de pólen sendo liberados de uma flor da família Asteraceae, da qual fazem parte o girassol e a margarida.
Esta imagem em tom sépia foi criada no estilo dos desenhos feitos no século 19 pelo neurologista francês Joseph Jules Dejerine. A releitura foi feita por Flavio Dell'Acqua, do King's College, em Londres, e mostra feixes de fibras nervosas no cérebro de um adulto saudável.
A célula arredondada que aparece à direita nesta imagem está sendo atacada por uma célula exterminadora natural (um tipo de linfócito) à esquerda. Parece que a célula exterminadora – que faz parte do sistema imunológico e busca sinais de doenças – está dando uma enorme mordida. Ela irá liberar substâncias químicas tóxicas – mostradas em vermelho – que causarão a destruição da segunda célula. A imagem foi feita em microscópio por N. Dieckmann e N. Lawrence na Universidade de Cambridge.
Geraldine Thompson tirou esta foto de uma unidade multissensorial interativa, usada para distrair e confortar crianças ansiosas que estão recebendo tratamento em um hospital. A imagem mostra o equipamento sendo usado no Royal Manchester Children's Hospital, na Inglaterra.
Uma minúscula vespa parasitoide foi capturada em um microscópio de contraste de interferência diferencial por Andrew Polaszek.
Este modelo impresso em 3D de pulmões humanos dentro da caixa torácica foi feito em nylon por Dave Farnham. Os pulmões pertencem a Caroline, uma paciente diagnosticada com linfoma de Hodgkin, um tipo de câncer. As imagens em 2D de suas tomografias computadorizadas foram convertidas em um modelo em 3D pelo artista.
Todas as imagens finalistas serão exibidas na sede da Wellcome Trust em Londres. Em seguida, irão a 11 centros científicos, museus e galerias na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos. Ao lado, a foto mostra o útero de uma égua cujo feto foi removido, mas que ainda contém membranas fetais e o cordão umbilical. O autor é Michael Frank, do Royal Veterinary College.

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