A “portuguesa de Camden Town”, como lhe chamava o poeta Alberto de
Lacerda, vai estudar para Inglaterra aos 16 anos porque nas palavras do
pai, Portugal «não é terra para mulheres». Desmontar jogos de poder, denunciar o autoritarismo político, a
hipocrisia, expor o sofrimento no amor e a sexualidade encapotada,
exaltar o poder feminino, não menos violento, perante todas as
agressões, são alguns dos princípios subjacentes a uma obra, que desde a
primeira exposição em Lisboa (SNBA, 1965/66), até hoje, continua a
suscitar tanto a admiração quanto o embaraço. |
Comentários
Postar um comentário