Fotógrafo capta 'pompa futurística' de prédios em era pós-soviética

O fotógrafo alemão Frank Herfort viajou durante vários anos aos países da ex-União Soviética para fotografar prédios grandiosos que foram construídos após a queda do comunismo. Na foto, a torre Bayterek, em Astana, capital do Cazaquistão. (Foto: Frank Herfort)
O livro com fotos da série "Pompa Imperial: o crescimento pós-soviético", é publicado por Kerher Verlag. Abaixo, o Parus Building, em Moscou, em 2010. Para ver mais fotos do projeto, siga até www.frankherfort.com (Foto: Frank Herfort)
Herfort fotografou a cidade de Chelyabinsk, em 2012. A região ficou conhecida por ter sido o local onde um meteoro caiu em fevereiro de 2013, ferindo centenas de pessoas. O impacto também sacudiu e danificou prédios.
"Após explorar os edifícios construídos em Moscou, percebi que em todas as grandes cidades da ex-União Soviética é possível encontrar essas estruturas grandiosas", diz Herfort. Na imagem, prédios ministeriais em Astana. (Foto: Frank Herfort)
As fotos foram feitas a partir de câmeras analógicas e digitais. "Eu utilizei o analógico clássico e meios digitais modernos para produzir as imagens". Abaixo, as Grand Park Towers, em Moscou, em 2009. (Foto: Frank Herfort)
O fotógrafo percorreu longas distâncias utilizando não somente avião, mas também trem e um carro "Volga" comprado em Moscou. Na foto, uma mulher passa em frente ao prédio da sede da Polícia Rodoviária em Kazan, na república russa do Tartaristãoa. (Foto: Frank Herfort)
"Eu viajei de Vladivostok a Blagoveshchensk, na fronteira com a China; de Astana, no Cazaquistão, a Baku, no Azerbaidjão, de Sochi a São Petersburgo na Rússia". Abaixo, o prédio Triunfo Astana. (Foto: Frank Herfort)
Uma cidade que passou por grandes transformações foi a capital do Cazaquistão, Astana. Muitos prédios da era soviética foram substituídos por edifícios futurísticos construídos sobre uma estepe.
Em 1997, a capital cazaque foi deslocada de Almaty, no sul, para Akmola, no norte. Posteriormente a cidade passou a se chamar Astana. O país, rico em petróleo, investiu desde então bilhões na sua reconstrução.
Baseado em Berlim e Moscou, Herfort tem como foco de seu trabalho artístico a exploração dos contrastes e contradições da vida na Rússia contemporânea. Aqui, o Arco di Sole, em Moscou, em 2010.
Da BBC Brasil

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