Intacto e suculento, um pudim descansa num buraco sujo. Ao lado de
embalagens, papéis amassados e outros tipos de lixo, está assentado
entre canos numa parede no largo da Batata, zona oeste de São Paulo.
"Ficou apetitoso", diz Zé Vicente, responsável pela sobremesa fora de
lugar.
Por suas mãos, outros objetos foram parar em cantos inusitados da
cidade. Um mergulhador já explorou o fundo do mar entre paralelepípedos,
crianças relaxaram num rio cuja nascente era um ralo, senhoras já
jogaram pôquer entre garrafas de Coca-Cola num supermercado. / Da Folha de S. Paulo |
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